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Dignidade tem a ver com inclusão

por Vitor Campos Farina publicado 26/06/2018 13h55, última modificação 26/06/2018 13h55
Dignidade tem a ver com inclusão

“Ora, os que comeram eram quatro mil homens, além de mulheres e crianças.” (Mateus 15.38)


Deus criou o homem à sua imagem e semelhança (Gênesis 1.26). Dessa forma, em sua essência, todos as pessoas são iguais, sem distinção de raça ou sexo e, por consequência, todos possuem os mesmos direitos fundamentais.

No Brasil, os princípios da dignidade da pessoa humana e da igualdade constam expressamente na Constituição Federal de 1988, demonstrando sua importância como ideal político para a construção de uma sociedade livre, justa e solidária. Entretanto, mesmo que o princípio da dignidade humana seja o norteador dos outros princípios constantes na Constituição, a realidade brasileira ainda está distante das condições de vida que o Estado tem como função proporcionar aos seus cidadãos/ãs.

Existe um grande número de pessoas excluídas de tais direitos, sofrendo com o desemprego, o acesso precário à saúde, educação e moradia, com um sistema previdenciário deficiente, entre outros inúmeros problemas que, além de impedir o crescimento e o desenvolvimento humano, colocam esses cidadãos à margem do princípio inseparável à sua essência e condição de seres humanos.

O princípio da dignidade da pessoa humana conduz, por sua vez, ao compromisso com o absoluto e irrestrito respeito à identidade e à integridade de todo ser humano, sem exceções. Toda pessoa humana é digna. Essa condição ímpar, essencial e insubstituível é intrínseca à condição do ser humano, qualifica-o nessa categoria e o coloca acima de qualquer indagação.

Deus nos ensina que não devemos viver sem professar fielmente a nossa fé. E esse professar, nos leva à ação de que quando acolhemos as pessoas é ao próprio Cristo quem estamos acolhendo. Não havia classe social, cultura ou idioma que impedisse o Salvador de chegar até a simplicidade do coração humano. Jesus nunca deixou de amparar a diversidade existente no mundo. Para Ele, amar se torna o artefato base para a prática de nossa ética cristã.

Oremos por: uma sociedade mais inclusiva.


Patrícia do Rosário Nogueira Marins
Coordenadora da Educação Inclusiva
Colégio Metodista Bennett – Rio de Janeiro – RJ

Fontes:
www.recantodasletras.com.br (por Ricardo Oliveira)
O princípio da dignidade humana e o direito à inclusão social. José Raimundo de Carvalho. Bruno Miola da Silva