Dignidade tem a ver com diálogo que gera vida
“Mas os discípulos lhes disseram: Onde haverá neste deserto tantos pães para fartar tão grande multidão? Perguntou-lhes Jesus: Quantos pães tendes? Responderam: Sete e alguns peixinhos.
(...) tomou os sete pães, e, dando graças, partiu e deu aos discípulos e estes, ao povo. Todos comeram e se fartaram; e, do que sobrou, recolherem sete sextos cheios.” (Mateus 15.33-37)
Alguns relatos bíblicos nos ajudam a perceber, de forma prática, como Jesus se relacionava com as pessoas e este é um deles. Ele se importava com elas. Ele reconhecia o valor de cada ser humano. Ele tratava as pessoas com dignidade, com respeito e com amor. Ele não se preocupava apenas com os seus discípulos ou com Ele próprio. Ele se importava, também, com a multidão que o seguia e conseguia perceber suas necessidades mais básicas, como comer e descansar.
Preocupado com a multidão que estava com fome, Jesus aproxima-se de seus discípulos e conversa sobre esta situação.
O diálogo abre caminhos para novas oportunidades surgirem diante dos problemas e dilemas da vida. Por meio do diálogo podemos perceber a importante contribuição que as pessoas têm para oferecer, na resolução de conflitos e na busca de soluções. Quando paramos para ouvi-las, estamos no caminho da construção da dignidade, da valorização do ser humano e do crescimento mútuo.
Existem momentos em que temos a sensação de não haver solução para o nosso problema. Nessas horas podemos conversar com Jesus, pela oração, e com pessoas que podem nos ajudar. Um bom diálogo possibilita a percepção de soluções, que não enxergávamos sozinhos/as! Por meio da fé, do diálogo e da partilha abrimos caminhos e oportunidades para a construção de um milagre. Quando entregamos a Jesus aquilo que temos, ainda que aos nossos olhos seja muito pouco, Ele pode nos surpreender e multiplicar de forma que toda necessidade seja suprida.
Que possamos viver esse amor prático, construído dia a dia na partilha, no afeto, no diálogo.
Oremos por: fortalecimento nos relacionamentos, por meio do diálogo e da partilha.
Miriam Pacheco Loureiro Reis
Professora de Ensino Religioso
Colégio Metodista Bennett – Rio de Janeiro – RJ